quinta-feira, 8 de julho de 2010

Brevidade do ser humano...



Me vejo como um ser diferente sem lugar exato neste momento. E paro, e penso, porque há tempos não estudo como realmente deveria, há tempos minha casa é demoniacamente silenciosa. Por que temos que ser, humanos? Odeio ser humano, cheia de defeitos e erros.
E parada aqui, olhando o maldito luar que bate na cortina, e a infeliz coruja que canta alegremente a luz da lua, tão pobre, mesmo presa, há escuridão da noite é feliz e tão longe de tudo se isola da maldita vida. E além desse infeliz mundo cheio de dor e repudio um mundo desconhecido, que eu finjo não saber existir, e me conservo na ilusão do romantismo ridículo... E minha alma começa a rir repentinamente, como num impulso incompreensivo, que reflete no meu corpo, que assumi ser de carne, de desejos, de ossos e sangue, e libero freneticamente uma gargalhada. Minha alma ri-se de tudo, de todos, de Deus.
E a partir deste instante, eu sou outra pessoa.

Um comentário:

rmmezabarba disse...
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