sábado, 1 de outubro de 2011

Noite chuvosa...folhas ao chão...



A lembrança de algum passado, de um futuro quase milagroso. O esvaziamento, o vazio predominante, o medo. A corrente que leva para bem longe, como trás de volta, tudo o que é indesejável. O cair de cada voz, de cada momento, de cada acontecimento, de cada simples pensamento.
O sopro de um novo rumo que espera agora ser alcançado, ou o inseguro sopro de um sonho que se torna insuportável, por não ser concretizar ou por meramente não ser esquecido. O turbilhão de emoções permanentes que caem precipitadas e descontroladas no chão como folhas caindo com o pesar da chuva na escuridão da noite. O trovejar de dores esmagadoras de alma.
 A excentricidade de uma vida quase adulta. O frio; o coração gélido, por não receber respostas, por apenas ter visões da realidade que parece absurda. Um misto de confusão incolor. A fome de alguns anos tornados em desespero e a incapacidade de pronunciar a palavra esperança. O barulho ensurdecedor mas relaxante, de uma musica compassada, que quase parece incerta quando estranhamente se encontra a mente desorientada. A natureza do acontecimento que oferece o livre-arbítrio.
A avareza, a prudência, a vaidade, a vivacidade, a esperança, a capacidade, a dedicação, a excitação, são ignoradas, são apresentadas como desaparecidas e quase inexistentes quando tudo acaba.
Falta o equilíbrio de uma balança real. Um novo começar, um futuro desejável sem a construção sentimental da chuva, talvez já com o passado fracasso de sonho concretizado. “A esperança é a ultima a morrer”.

O belo está em seus olhos, assim como o horror de uma vida regada a sonhos que não se realizaram...

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